É inegável que em tempos de isolamento social, pandemia e COVID-19, temas associados à saúde mental tomaram uma maior relevância.
Mas, qual a relação da saúde mental com a alimentação? Toda! Nós sabemos que o ato de comer não é apenas para satisfazer as nossas necessidades energéticas. O comer é social, emocional, fisiológico.
O comer emocional tem sido um tema bem pertinente, pois o tempo tem sido propício. E como diferenciar a fome física da fome emocional?
Quando seu organismo der sinais de fome: o “ronco” do estômago ou baixa energia, não tem fome de um alimento específico e se já tem um tempo que você fez a última refeição, essa fome é física.
Mas, quando o corpo não der sinais, faz pouco tempo que você se alimentou e é uma fome urgente e específica, essa fome é emocional. E o mais importante: comer, neste caso, não gera a saciedade.
É importante perceber os gatilhos que desencadeiam a fome emocional, trabalhar o comer com atenção plena – sem distrações – e respeitando sempre os sinais de fome e saciedade.
Se você se considera uma pessoa ansiosa e tem se identificado com as características da fome emocional, trouxe 5 dicas de como controlar a ansiedade:
- Evite jejuns prolongados. Pular as refeições pode desencadear episódios de hipoglicemia. Os sinais e sintomas desencadeados pela hipoglicemia são gatilhos para a ansiedade: taquicardia, tremor e sudorese.
- Evite café, por ser um alimento estimulante, ele aumenta os níveis dos hormônios dopamina e adrenalina.
- Beba bastante água! A desidratação pode causar um comprometimento cerebral, que se dá pela diminuição da capacidade cognitiva e, aumento dos pensamentos disfuncionais.
- Evite bebidas alcoólicas. O álcool é responsável por causar sensação de relaxamento, que causa efeito rebote, estimulando a ansiedade.
- Evite bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos de caixinha…). O consumo dessas bebidas causa um pico de glicemia e, consequentemente, oscilação da insulina, que pode causar uma desregulação no humor.
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Renata é nutricionista pela Universidade Federal de Alagoas com foco em emagrecimento e saúde da mulher. Acredita que a nutrição deve ser leve e descomplicada, sem restrição e modismo, individualizada e de fácil acesso, onde toda mulher pode ser feliz com seu corpo, em um mundo onde as pessoas não precisam seguir padrões – nem de corpo, nem de dietas.
Por isso, pratica uma nutrição “fora da caixa” e se propõe a ser uma nutri “diferentona”. Não curte o modelo de atendimento ditador – onde o nutri manda e desmanda no que o paciente deve ou não comer.
Trabalha de forma leve, empática e criando um caminho de educação nutricional. Não dá vez à prescrição de gaveta, muito menos àquelas dietas super-restritivas.