Vivemos um tempo em que, para além da pandemia que enfrentamos, algumas outras doenças acometem nosso corpo e nossa mente, nos obrigando a parar e olhar para dentro. Diagnósticos como os de depressão ou “burnout” – esgotamento por excesso de trabalho – por exemplo, têm levado cada vez mais pessoas a uma pausa forçada e a ter que desacelerar o ritmo de vida frenético pra olhar para si mesmas e se cuidar.
Quando o seu corpo adoece, ele está desesperadamente pedindo por atenção, está conversando com você e te dando sinais de que algo não vai bem. Por outro lado, quando você adoece da mente e das emoções, há conteúdos emocionais sendo ignorados, situações que precisam ser sentidas, encaradas, atitudes que precisam ser tomadas.
Ou, na verdade, pode simplesmente ter acontecido alguma coisa na sua vida que não estava nos planos: um fracasso, uma perda, um desentendimento, a partida de uma pessoa querida, uma mudança de rota…. e você precisa de tempo para assimilar e aprender a lidar com isso.
Nenhuma doença acontece por acaso ou da noite pro dia, quer seja física, mental ou emocional. Este é um processo cumulativo que vai se agravando pouco a pouco, até que explode na forma de uma situação que te paralisa de uma só vez, e exige a sua plena atenção. Recebo todos os dias nas minhas turmas de Yoga, muitas mulheres passando por isso. A maioria chega em um momento de crise, e algumas até por orientação médica.
Mas a verdade é que não precisaríamos viver situações extremas, como doenças, se tivéssemos a coragem (e por que não dizer, a ousadia) de fazer pequenas pausas toda vez que algo dói ou incomoda (no corpo, na mente, no coração ou nas circunstâncias da vida que fogem ao nosso controle). Ou melhor, se pudéssemos transformar o autocuidado em parte igualmente importante da nossa rotina.
Olhar. Sentir. Buscar entender de onde vêm as dores, as tristezas. Ou simplesmente deixar doer e dar espaço para a dor passar. Conversar e desabafar com uma pessoa querida. Gastar tempo consigo mesma. Praticar um esporte. Meditar. Fazer terapia. Começar uma aula de Yoga pelo desejo de se conhecer melhor, e não só como paliativo para a insônia ou crises de ansiedade. Está aí a diferença.
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Oi. Sou Camila Pessoa, instrutora e mentora de Yoga e de meditação, taróloga, terapeuta holística e aprendiz de benzedeira. Escolhi este caminho como filosofia de vida e decidi compartilhá-lo com o maior número de pessoas possível, acreditando que somos capazes de criar uma nova realidade de vida mais feliz e plena, com saúde para o corpo, para a mente e para o espírito. Espero que gostem do conteúdo e desfrutem! É uma alegria estarmos juntas! Namastê! <3