Afinal, o que é glicação?

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Sabe-se que o consumo excessivo de açúcar é um grande problema de saúde na atualidade, provocando distúrbios endócrinos como o diabetes e complicações cardiovasculares. O que muitos nem desconfiam é que esse consumo pode causar grades danos a saúde da pele.

O colágeno é a proteína responsável pelo viço, elasticidade e espessura dérmica. As células responsáveis pela sua produção, os queridos fibroblastos, vão adormecendo naturalmente a partir dos 25 anos. Assim, próximo aos 30 anos, o corpo pára de produzir colágeno e passa a consumir sua reserva.

O fenômeno denominado de glicação ocorre quando uma molécula de glicose une-se a proteína de colágeno. Essa união é tão instável que provoca a quebra desta proteína, acelerando, então, o seu consumo e provocando a diminuição da reserva de colágeno no organismo.

Com a diminuição da concentração destas proteínas na camada dérmica tem-se: diminuição da espessura da pele, flacidez e perda da elasticidade. O que favorece o aparecimento das rugas estáticas decorrentes das expressões faciais como consequência da quebra da pele nestas regiões de grande movimentação.

O processo de derretimento ou queda da face também é acelerado, visto que a pele fica fina e não consegue suportar o peso das estruturas e cede de forma gradual. Outra consequência deste processo é o insucesso nos procedimentos de lifting e preenchimentos faciais visto que, a pele sem colágeno, não tem firmeza nem espessura suficiente para suportar o tracionamento ou o peso dos preenchedores.

A glicação pode ser prevenida através de uma dieta equilibrada, com baixa concentração de açúcar e rica em substancias antiglicantes, evitando-se o consumo de açúcar após longos períodos de jejum. Também é aconselhado o uso de dermocosméticos com substancias antiglicantes que ajudam a prevenir essa reação. 

A ingestão de colágeno hidrolizado tipo 2 e procedimentos estéticos para indução da formação de colágeno como radiofrequência, fios de pdo lisos e bioestimuladores injetáveis também são indicados a partir dos 30 anos. A questão não é envelhecer, mas como envelhecer da forma mais saudável possível, com autoestima e qualidade de vida!

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