Vai de preto! Quem nunca ouviu essa sugestão na hora de compor um look para um evento, festinha ou balada? Mas você sabia que nem todo mundo fica bem vestindo preto? Pois é. As cores provocam um efeito diferente em cada tom de pele e podem favorecer mais que outras, a depender da pigmentação.
Cada pele pode se caracterizar em quente ou fria por conta de dois pigmentos chamados hemoglobina ou caroteno isso possibilita a variação de uma pele mais rosada ou amarelada, especificamente. Classificando em quente a pele mais amarelada e fria a pele mais rosada.
E é a partir desses subtons que a especialista em análise cromática, Janine Marques consegue trabalhar para escolher quais cores caem melhor em cada tipo de pele. Janine é consultora de comportamento e estilo, idealizadora do método Salto, que ajuda mulheres a se sentirem mais seguras e mais conhecedoras de si mesmas, encorajando-as a serem o que elas quiserem ser.
Foi bem isso que aconteceu com a pedagoga Dayse Teixeira. Ela passou pela análise cromática e hoje se diz mais ousada e confiante para se vestir. “Não acho que moda deva ter padrões fixos e a análise me possibilitou a flexibilidade e o autoconhecimento”.
Dayse conta que sempre gostou muito de moda, mas usava sempre as mesmas peças, sem muita criatividade para as composições. “Agora, eu estou mais livre, criativa e segura para otimizar o guarda-roupa com peças e truques que me favorecem”, conta a pedagoga.
O teste de coloração é feito com a utilização de tecidos, em que a consultora alterna cortes de várias cores e vai analisando como cada uma delas reflete no rosto. “O uso das cores apropriadas para cada pele tem o poder de esconder manchas, olheiras e deixar a pele bem mais vistosa. A mulher fica mais bonita, com certeza”, garante a consultora.
Durante o processo é analisado o contraste, com base na cor da pele, dos cabelos e dos olhos. Também é verificada a profundidade para decidir o tom mais escuro ou mais claro. Ou se a melhor intensidade é a viva ou a opaca e a temperatura mais favorável é quente, fria ou neutra.
Ela comenta que não raramente ouve relatos de mulheres que passam pela análise: ‘as pessoas ao redor dizem que estou mais bonita, mais cheia de energia, com um visual bem mais poderoso, com looks novos e diferentes’. “Esse é o efeito da análise cromática”, explica Janine.
Ao final do teste de coloração, Janine entrega a cartela de cores, que vale para a vida toda. “Com a cartela em mãos, é possível harmonizar as cores dos looks, da maquiagem e até dos cabelos”, pontua a consultora.
São 12 cartelas, dentro do método Sazonal Expandido, usado por Janine Marques, baseadas nas estações do ano: outono, inverno, primavera e verão. Subdivididas em brilhante e suave, fria e quente, escura e clara.
“Com a cartela na mão, a mulher pode até economizar, pois só vai comprar o que lhe faz bem e vai usar com prazer”, defende Janine. Ela lembra que a análise não é apenas um tecido jogado sobre a pele, tem muito mais. “Tem a questão da personalidade e comportamento e tudo atrelado ao objetivo que se quer transmitir, em imagem e estilo”.
Não é só estética. As cores passam mensagens. O azul turquesa, por exemplo, transmite uma imagem de suavidade, sobriedade, descontração. Já o pink é mais energia, vibração. Vale escolher a cor que vai trazer mais autoridade e segurança, sem limitação, pois as cartelas vêm com mais de 60 cores para combiná-las entre si, seja em tecidos lisos ou estampados florais e geométricos, por exemplo.