Todos sabemos o quão especial a gestação é na vida de uma mulher. É um período de alegrias e expectativas, mas também de muita ansiedade e preocupações. Uma delas é com a alimentação: o que pode e o que não se deve comer? Esse é um questionamento muito comum entre as futuras mamães.
É claro que não há uma fórmula exata que se recomenda a todas as mulheres, mas existem sim algumas dicas que todas podem levar em consideração.
Por isso conversamos com a nutricionista Germana Sena para tentar acabar de vez com algumas dúvidas com relação a alimentação na gravidez e entendermos o que é mito e verdade. As gravidinhas merecem ficar um pouquinho sem neuras, não é mesmo?!
Muitas gestantes se perguntam se podem comer vegetais, carnes cruas e já devem ter ouvido por aí que o consumo de leite ou derivados faz mal para elas ou para o bebê. A nutri diz que vegetais podem sim ser consumidos, desde que bem higienizados, como já é recomendado, mas carnes cruas não devem ser incluídas na alimentação. “Quanto ao consumo de leites e derivados depende. Eu não indico muito leite para ninguém. Se a gestante apresentar rinite, intolerância ou problemas intestinais eu retiro. Bebês jamais devem consumir. Até dois anos ou mais somente leite materno ou fórmula infantil. E mães que amamentam, caso o bebê tenha episódios de gases também é bom evitar o consumo.”, afirma a nutri.
Outro assunto bem comum é o fato de gestantes sentirem desejos por comidas estranhas. Esses desejos realmente existem? E grávidas podem comer “por dois”, como costumam dizer?
A nutri diz que é os desejos por comidas inusitadas existem sim e que também existe algo chamado picamalacia que é o desejo de se alimentar por coisas não comestíveis, como por exemplo sabão. Já sobre gestantes comerem “por dois” ela afirma que isso é um mito. “Não se deve comer por dois nem fazer dieta restritiva para emagrecimento, apenas ter uma alimentação saudável e variada.”
Mas afinal, que alimentos devem ser evitados durante o período gestacional e o que não pode faltar no prato? Germana alerta que alimentos industrializados, carnes cruas, café e canela em excesso e sushis (a não ser que saiba a procedência) não devem ser consumidos. No prato devem estar vegetais, frutas, legumes, gorduras boas (alimentos ricos em ômega 3), castanhas e linhaça para uma alimentação saudável. Além de observar junto a um profissional a necessidade de suplementação.
Ao ser questionada sobre quantas refeições a gestante deve realizar ao longo do dia e se há uma estimativa de quantos quilos a mulher deve engordar durante a gestação, a nutri responde que as gestantes podem continuar com a quantidade de refeições habituais, mas que depende muito. No geral de 4 a 6 refeições está de bom tamanho. Sobre o ganho de peso: “tabelinhas normalmente são fidedignas, mas o peso não é o ponto principal de atenção, apesar de ser importante. A qualidade da alimentação é muito mais importante e merece ainda mais preocupação e atenção”.
Dicas profissionais são muito bem-vindas para as futuras mamães e pra quem tem dúvidas quando se trata de alimentação nesse período. Se a mulher não tem hábitos saudáveis, a gravidez vai pedir ainda mais zelo nesse quesito, pois a saúde do bebê depende da alimentação da mãe. Suportar os perrengues da gestação e da pós exige muita disposição física e mental. Por isso é muito importante um acompanhamento nutricional específico para cada mulher, pois a melhor maneira de passar por essa fase é seguindo à risca os direcionamentos dos profissionais.
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