Para algumas pessoas, passar dois ou até mais dias sem lavar os cabelos é algo natural. Para outras, como a que vos fala, é algo impossível. Como sofro do mal da paranoia do cabelo fedido, não consigo passar mais de um dia sem lavá-los. Para completar, fui agraciada com o estilo raiz oleosa/pontas secas, o que piora três vezes mais, pois o aconselhável é não lavar todos os dias. Devido a esse detalhe decidi saber um pouco mais sobre o tema e, em algumas pesquisas sobre como tratar melhor os cabelos, descobri que o número de lavagens semanal depende de alguns fatores para que não prejudique seu couro cabeludo e, até mesmo, previna acne. Segue abaixo algumas dicas:
- Pele – Segundo uma coluna de saúde publicada pela Universidade de Columbia, se você tem pele e cabelo normais, o ideal é lavá-los uma ou duas vezes por semana; caso seu couro cabeludo seja oleoso, você aumenta o número de lavagens para três ou quatro vezes;
- Tipo de Cabelo – Os cabelos crespos retardam a propagação do sebo, deixando aquele aspecto de ‘fritei um ovo na cabeça’ super para trás. O recomendado de lavagens para cabelos crespos é de no máximo 2 vezes por semana e apenas com shampoo. Já as pessoas com cabelos finos ou mistos podem lavar entre três e quatro vezes por semana, pois o aspecto oleoso aparece com mais facilidade, já que o sebo capilar se espalha e desce para as pontas com mais facilidade.
Dica: Quando você lava o cabelo com muita frequência, ao invés de se livrar do aspecto oleoso você está, na realidade, estimulando ainda mais o processo de oleosidade capilar, pois o couro cabeludo precisa manter-se hidratado (leia-se, oleoso). O recomendável, segundo profissionais, é que se lave o cabelo dia sim, dia não, pois mantém o equilíbrio do couro cabeludo e cheiroso, já que você lavará com mais frequência. É importante também utilizar algum shampoo que aja de acordo com seu fio capilar!
Flávia Motta é jornalista, tradutora e professora de idiomas. Nas horas vagas se arrisca a escrever nos idiomas os quais andou aprendendo nessa vida. É alagoana de nascimento e criação, e com orgulho, mas se considera passageira do mundo.