O termo “trauma” é frequentemente utilizado, mas compreender suas nuances e implicações é essencial para abordar suas complexidades. O trauma pode ser definido como uma resposta avassaladora a eventos que ameaçam a integridade física ou emocional de uma pessoa. Essas experiências traumáticas têm o poder de deixar uma marca profunda na psique humana, influenciando o comportamento, as emoções e até mesmo a saúde mental.
Tipos de trauma: além do óbvio
É fundamental reconhecer que o trauma não se limita apenas a eventos extremos, como desastres naturais ou situações de guerra. Traumas podem ser classificados de diversas formas, incluindo traumas agudos, crônicos e complexos. O trauma agudo é geralmente associado a um evento específico e de curta duração, como um acidente de carro. Traumas crônicos envolvem exposição prolongada a situações estressantes, como assédio moral. Traumas complexos resultam de experiências prolongadas e multifacetadas, como abuso sexual na infância.
Exemplos práticos de trauma: desvendando as histórias pessoais
- Acidentes e lesões graves: Um exemplo clássico de trauma agudo é um acidente de carro grave. A pessoa pode desenvolver uma aversão intensa a dirigir ou experimentar flashbacks emocionais sempre que se deparar com uma situação semelhante.
- Abuso e negligência na infância: Traumas complexos podem surgir de experiências dolorosas durante a infância, como abuso emocional ou negligência. Essas vivências podem resultar em dificuldades interpessoais, baixa autoestima e transtornos psicológicos ao longo da vida adulta.
- Violência doméstica: Indivíduos expostos a violência doméstica muitas vezes enfrentam traumas crônicos. Essa exposição pode levar a problemas de saúde mental, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), afetando a qualidade de vida e os relacionamentos futuros.
- Desastres naturais: Traumas agudos também podem decorrer de desastres naturais, como terremotos ou furacões. As pessoas que vivenciaram tais eventos podem desenvolver ansiedade generalizada, insônia e reações intensas a estímulos relacionados ao desastre.
- Perda de entes queridos: A morte de um ente querido pode resultar em trauma, manifestando-se através do luto prolongado, depressão e até mesmo TEPT. A ausência repentina e a dor emocional podem deixar cicatrizes profundas.
6.Trauma vicariante: Existem experiências que não são vividas pela pessoa, mas que a afetam indiretamente, como presenciar um tiroteio, uma cena de violência ou acidentes diversos.
Manifestações do trauma: além do visível
O trauma não se manifesta apenas em sintomas visíveis, como pesadelos ou flashbacks. Pode influenciar sutilmente o comportamento diário, moldando a forma como as pessoas se relacionam consigo mesmas e com os outros. Algumas manifestações incluem:
- Evitação: Evitar situações, lugares ou pessoas que possam lembrar o evento traumático.
- Hiper vigilância: Estar constantemente alerta e em estado de ansiedade, prontos para reagir a qualquer sinal de perigo.
- Desconexão emocional: Dificuldade em se conectar emocionalmente com os outros, resultando em relações interpessoais instáveis.
- Reexperimentação: Vivenciar repetidamente o trauma através de flashbacks, pesadelos ou pensamentos intrusivos.
- Sintomas físicos: Dores crônicas, problemas gastrointestinais e outros sintomas físicos podem ser expressões do trauma que se manifesta no corpo.
A abordagem terapêutica do EMDR: caminho para a cura
Entender o trauma é o primeiro passo para a cura. Uma abordagem terapêutica eficaz é o EMDR, que visa reprocessar as memórias traumáticas, permitindo que o indivíduo integre essas experiências de maneira mais saudável. A terapia EMDR utiliza movimentos oculares ou outros estímulos bilaterais para facilitar a adaptação cognitiva e emocional das memórias traumáticas.
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Sou Karol Felix, Psicóloga, mãe de 2 rapazes e casada a mais de 20 anos. Tenho um relacionamento de amor e ódio com a Psicologia. Amor porque ela me permite cicatrizar as feridas emocionais das pessoas e assim mudar suas vidas; e ódio porque ela é uma ciência tão incrível que eu não consigo parar de estudar sobre ela e sua evolução. Sou especialista no tratamento de Traumas Psicológicos utilizando a Psicoterapia Cognitiva Comportamental associada à Terapia EMDR – Eye Movement Desensitization and Reprocessing (Dessensibilização e Reprocessamento através de movimentos oculares), e a minha maior satisfação é ver meus pacientes conseguirem abandonar os erros do passado para viver o futuro de maneira plena.