Em alguns momentos somos inquietos. Olhamos as horas, os dias, os acontecimentos. Guardamos as lágrimas e soltamos o riso, apesar de tudo. Nem todos recordam mais outros se lembram de maio e que esse ano passa rápido, sem esperar por atitudes de ninguém. Mas nessa atmosfera do maio existe algo muito especial: ser mãe.
No tempo atual é tão clichê desejar ‘Feliz dia das mães’. É melhor não desejar nada. Chegou o momento de não nos limitarmos às datas. E, caindo em outro clichê, essa comemoração é todos os dias. As mulheres que são mães do tipo guerreiras, astutas, negras, brancas, ricas, pobres, loiras, ruivas, peruas, atléticas, histéricas, baixinhas, altinhas, profissionais da paciência, artistas do amor incondicional e que muitas vezes erram querendo acertar, só há um sentimento necessário: a gratidão.
Ser mãe não é para quem quer. É para quem tem coragem de amar uma vida apesar de tudo. É para quem não tem vergonha de ser ridícula e achar extraordinário um simples gesto de quem vai perpetuar uma geração. É para quem se olha no espelho e percebe que as marcas do tempo não lhe causaram tristeza, mas renascimento. É passar noites sem dormir, pois o filho está doente. É olhar os lírios das cinzas e ter esperança nas flores dos próximos dias. É quem nos dá forças, quem possui os abraços mais sinceros, os conselhos mais preciosos e os momentos mais bonitos.
Que a felicidade seja plena nesse dia e que nossas mães possam ser lembradas e homenageadas com toda a honra que merecem. Parabéns a todas!
Por Manuela Félix