A chegada de um bebê transforma a rotina de uma família e um dos cômodos passa a ser o grande núcleo da casa: sim, o quartinho do bebê! Além de constituir um local de aconchego, cuidados e desenvolvimento, o ambiente precisa ser funcional para que os pais tenham sempre por perto os itens necessários para o bem-estar da criança.
Unir esses dois polos, que parecem opostos, é muito mais simples do que se imagina, afinal a ludicidade pode (e deve) andar de mãos dadas com a praticidade. Mas como escolher os itens e qual a melhor disposição do layout? O que pode (ou não) incorrer em riscos para o dia a dia do neném? Arquitetas do Studio Tan-gram e mamães – Monike Lafuente, que recentemente deu à luz ao seu segundo filho, o Vitor, e Claudia Yamada, que aguarda a chegada da sua Liz –, elencaram os cinco principais erros que não devem ser cometidos quando o assunto é montar decorar o dormitório infantil. “Além dos nossos conhecimentos como profissionais da área, testamos, na prática, as melhores decisões”, enfatizam. Acompanhe:
1. Não ter atenção ao local onde foi aplicado o papel de parede!
Com uma aplicação fácil, o papel de parede ajuda a criar um ambiente alegre e divertido, sendo uma das principais escolhas para dar alegria às superfícies. Na manutenção do dia a dia, Monike e Claudia advertem sobre o cuidado redobrado para evitar que o material fique manchado. “É bom lembrar que o papel de parede pode sujar com resíduos do bebê, então é importante usar adesivos de parede ou um papel mais resistente do que os convencionais ”, aconselham.
2. Não pensar no crescimento do bebê
Uma boa maneira de economizar em móveis é investir em mobiliários coringas, que acompanham o crescimento do bebê. Guarda-roupas e armários, por exemplo, podem apresentar um acabamento neutro. “Não há necessidade de demarcar tanto que é um uso infantil. Pensando na otimização da arquitetura de interiores, a decisão por dimensões e uma estética mais atemporal permite aproveitar os móveis por um período longínquo”, aconselha Monike. “A cômoda, que organizava as fraldas e era o apoio para o trocador, pode ser ocupada, posteriormente, como gavetas para disposição das roupas da criança. E esse é um pensamento muito saudável”, complementa.
3. Estourar o orçamento com móveis ou itens caros de decoração
Substituir o papel de parede por adesivos com formato de bolinhas e bichinhos é uma opção muito interessante para agregar efeitos coloridos e temáticos por um valor bastante acessível. A própria Monike elegeu adesivos de dinossauros para trazer uma atmosfera lúdica e divertida para o quartinho novo do Gab, irmão do Vitor. Além disso, com criatividade e segurança, ela suprimiu a cabeceira do berço e, no espaço, trabalhou com uma pintura com desenhos de montanhas, em meia altura, por toda face da parede!
4. Achar que decoração não pode ser funcional
“Objetos de apoio ao trocador como bandejinha com pote de álcool, hastes flexíveis, porta-fralda, essas coisas… eles são itens da decoração que devem ser pensados juntos com o contexto do quarto. Com uma ampla variação de preços e estilos, o projeto pode compor muito bem com o orçamento disponível”, ressaltam.
5. Não investir em itens que transmitam aconchego
Um dos principais objetivos do quarto do bebê é ser um local agradável e reconfortante e, para esse propósito, a arquitetura de interiores contribui com essas definições. Almofadas, peças em madeira e até cortinas cooperam para garantir esse efeito acolhedor, transmitindo tranquilidade e delicadeza. “Demos um toque de madeira com a prateleira do alto para trazer aconchego”, revela Monike sobre o quartinho de bebê do Gab. A instalação de uma persiana, que acompanhou todo a extensão da parede, foi um recurso que ajudou a ampliar o ambiente do quartinho do Chris, outro projeto do Studio Tan-gram.
Sobre Studio Tan-Gram
Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças geométricas capazes de formar até 5 mil formas diferentes. Inspirado nesta pluralidade, versatilidade e criatividade surgiu o nome do escritório, liderado pelas arquitetas Monike Lafuente e Claudia Yamada. A arquitetura que concebem e acreditam se estrutura na multiplicidade de soluções, adaptabilidade ao usuário-espaço e renovação de conhecimento contínua. São espaços desenvolvidos para o ser humano e, portanto, cada desafio traz uma solução individual.
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