De acordo com alguns estudos feitos, a alta exigência com o próprio desempenho pode afetar a sua saúde, causando transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade.
“Quem não renuncia a necessidade ansiosa de ser perfeito não aplaude a própria humanidade, perde a essência e esgota a energia vital” – Augusto Cury
Pelo que tudo indica, o fato de buscarmos o perfeccionismo em tudo que fazemos não garante que sejamos melhor sucedidos, pelo contrário, está nos tornando cada vez mais doentes. A pesquisadora Sarah Egan, especializada em perfeccionismo, distúrbios alimentares e ansiedade, afirma que “quanto mais perfeccionista você é, mais transtornos psicológicos você vai sofrer”.
Mas como a busca por excelência pode ser tão nociva? Culturalmente somos estimulados pela competitividade e incentivados durante a vida toda a dar o nosso melhor, seguir altos padrões de qualidade para nos tornarmos os melhores!
Buscar a excelência pode ser saudável, quando você consegue se satisfazer com o seu desempenho e seus resultados. O problema é quando você não consegue se satisfazer nunca com o próprio desempenho, cria metas e padrões irreais e fica extremamente frustrado quando não obtém os resultados que almeja, mesmo quando o seu desempenho seja considerado ótimo pelos padrões existentes e pelos que te rodeiam. Cuidado! Esse sentimento pode levá-lo pelo caminho da depressão, estresse, burnout, TOC e outros transtornos.
“Quando passamos uma existência inteira esperando até nos tornarmos perfeitos para entrar na arena da vida, sacrificamos relacionamentos e oportunidades que podem ser irrecuperáveis, desperdiçamos nosso precioso tempo e viramos as costas para os nossos talentos.” Brené Brown
O perfeccionista não tem o famoso “jogo de cintura” para lidar com as situações quando algo dá errado. Ele possui uma voz crítica interior que atua nos aspectos mais variados da sua vida, fazendo com que ele sempre pense no fracasso ao não atingir uma meta, o que acaba sendo exaustivo e estressante, uma vez que vive sempre ansioso, com medo de errar, de falhar, se sente culpado, tem vergonha, é muito crítico e duro com si mesmo, e está sempre insatisfeito. Acaba por fugir e desistir de algo antes mesmo de começar, por pensar que pode fracassar, e com isso perde muitas oportunidades na vida.
Somos seres imperfeitos, por natureza, e precisamos ter autocompaixão – virtude que falta aos perfeccionistas. A autocompaixão é uma das formas de proteção mais poderosas contra a depressão e a ansiedade, enquanto que a autocrítica, pode levar à depressão.
Errar faz parte do processo de aprendizagem, do crescimento e da evolução do ser humano. Estabeleça metas reais para a sua vida! Seja mais gentil e amorosa com você mesma! Aceite a sua imperfeição!
Permita-se errar, tentar algo novo, ousar! Liberte-se!
As Terapias Complementares, como Florais de Bach e Barras de Access, podem ser grandes aliadas para ajudá-la a lidar com o perfeccionismo e crenças limitantes, respectivamente.
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