Oncologia Integrativa: veja como práticas complementares podem auxiliar pacientes

Foto: Katherine Hanlon - Unsplash

A Oncologia Integrativa (OI) é um ramo da Medicina Integrativa (MI) que integra a medicina convencional às práticas complementares, classificadas como: práticas baseadas na biologia, técnicas mente-corpo, práticas de manipulação corporal, terapias energéticas e sistemas médicos tradicionais.

A Medicina Integrativa é a prática da medicina que foca na pessoa em seu todo. Assim como em qualquer outra área da medicina, esta também é baseada em evidências e utiliza-se de todas as abordagens terapêuticas adequadas.

Vale ressaltar que não estamos falando aqui somente de uma tendência, já que podemos encontrar esse tipo de abordagem em mais de 60 países. Trata-se de um entendimento mais amplo e complexo do ser humano – em síntese, somos corpo, mente e espírito – o que vem sendo validado pela ciência.

Expandir essa percepção e essas práticas para o ramo da oncologia, tem gerado benefícios nas vidas dos pacientes. Afinal, a medicina oncológica avançou consideravelmente e cada vez mais pessoas sobrevivem às doenças. No entanto, em contraposição, a qualidade de vida durante o tratamento e as sequelas adquiridas não mudaram.

Por isso, as práticas integrativas e complementares se fazem necessárias e têm contribuído no intuito de diminuir o sofrimento desses pacientes, sendo grandes aliadas no que diz respeito ao seu bem estar e qualidade de vida.

Práticas Integrativas e Complementares

O Ministério da Saúde reconhece e oferece  atualmente 29 PICs, entre elas estão: acupuntura, auriculoterapia, fitoterapia, homeopatia, arteterapia, musicoterapia, meditação, reiki, terapia floral, terapia comunitária e constelação familiar, entre outras.

Apesar de serem conhecidos os benefícios de cada prática, a acupuntura se destaca entre as PICs. É a que mais foi realizada em pacientes oncológicos, além de ter sido verificada a eficácia no alívio da dor relacionada ao câncer – com exceção da dor neuropática induzida por quimioterapia –  segundo estudos (1).

A importância das PICs

A maioria dos pacientes oncológicos que chegam até a medicina integrativa, estão buscando alternativas para minimizar os efeitos colaterais das medicações usadas durante o tratamento, proporcionar qualidade de vida, bem-estar e diminuir a presença de sentimentos negativos – medo, estresse, depressão e ansiedade.

É importante salientar que as práticas complementares utilizadas nestes pacientes não podem se limitar apenas a eficácia e segurança. É preciso considerar também, outras maneiras de praticar o cuidado e o autocuidado, considerando o bem-estar físico, mental, emocional e social, como fatores determinantes e condicionantes da saúde. Considerar o impacto que a terapia complementar terá sobre o sofrimento, os desejos, e a forma de enxergar de quem está passando pela doença, ou seja, seus sentimentos e emoções.

 

Todos nós precisamos de momentos relaxantes, que energizam e alimentam o espírito, principalmente se estamos passando por situações difíceis. Se a PIC escolhida pela equipe e pelo paciente não trará nenhum dano ao corpo físico, certamente irá fortalecer a mente e o espírito de quem precisa vencer uma grande batalha.

Se você deseja conhecer mais sobre as terapias complementares e seus benefícios, acesse o website www.corpus-gratus.com ou o Instagram @corpusgratus.

Referências

  1. Chiu, H Y; Hsieh, Y J; Tsai, P S. Systematic review and meta-analysis of acupuncture to reduce cancer-related pain. Eur J Cancer Care (Engl); 26(2)2017 Mar

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