Por que será que julgamos tantos os outros quando nós mesmos também cometemos tantos erros?
Todos nós, observamos e tiramos conclusões, o tempo todo, sobre o que está à nossa volta. Julgar os outros é uma atitude comum e que pode acabar se tornando um obstáculo às conexões e relações com outras pessoas.
No nosso dia a dia estamos sempre julgando: quando escolhemos a roupa que iremos vestir; quem iremos contratar para trabalhar conosco; as pessoas com as quais nos relacionamos.
Portanto, julgar não é algo necessariamente negativo, como muitos podem pensar. A questão é como sermos justos nos nossos julgamentos, e não julgarmos o outro, de forma negativa, superficialmente, pela simples opinião, sem levar em conta a situação particular em que se encontram.
Nossa tendência é analisarmos a vida e as escolhas dos outros baseados na nossa história de vida e nas nossas escolhas.
Toda vez que julgamos a partir de uma percepção inicial, estamos olhando para nós mesmos e projetando as nossas experiências. Os nossos julgamentos falam mais sobre nós e a bagagem que carregamos, sobre o que consideramos certo, justo e bom, do que sobre o outro propriamente, e acabam revelando aquilo que muitas vezes nos causa incômodo.
Quando trazemos à consciência as nossas limitações, passamos a trabalhar para a construção de relações melhores com nós mesmos e, consequentemente, com os outros.
Somente quando conhecemos perspectivas divergentes das nossas, e validamos a vivência de outras pessoas, é que nos permitimos voltar atrás, mudar de opinião e encontrar novos ângulos para avaliar as situações, e assim, o julgar perde força e dá espaço à empatia, ao respeitar e acolher.
Não podemos falar sobre o lado negativo de julgar, sem abordarmos o preconceito. Preconceito significa prejuízo no pré-julgar ou na formação de uma opinião sobre alguma coisa antes de todos os fatos serem reunidos e analisados.
A falta de conhecimento suficiente ou a estereotipagem, leva a preconceitos (pressupostos negativos), à discriminação e, consequentemente, ao distanciamento social da pessoa que está sendo julgada.
Quando julgamos o outro de uma forma rígida, sem nenhum sentimento de bondade, empatia, e compaixão, tornamos o julgamento quase que imediatamente em condenação, sendo esse o lado mais negativo de julgar.
Mas como podemos mudar a nossa maneira de julgar?
São várias as atitudes que podem ajudar na hora de formar uma opinião e mudar nossa maneira de julgar, mas a primeira delas é reconhecermos que não somos “donos da verdade” e que não sabemos tudo a respeito da vida.
A empatia também é essencial para julgarmos com neutralidade. É preciso sempre tentar se colocar no lugar do outro, “calçar os sapatos do outro” ou imaginar que aquilo poderia estar acontecendo na sua própria vida, se colocando na mesma condição e situação.
“Pensemos na empatia como uma força coletiva que pode alterar os contornos da paisagem social e política” – Roman Krznaric.
Adicionalmente, podemos sempre nos aprofundar, buscando mais informações sobre a situação que estamos julgando, seja tentando obter informações de fontes diferentes e confiáveis ou estando aberto a descobrir novos pontos de vistas e formas de ver a vida.
A partir de agora, procure refletir mais sobre o julgamento. Tenha em mente que, cada pessoa age de acordo com o nível de evolução que ela está no seu presente momento.
Tenha empatia e compaixão com a vulnerabilidade das pessoas para que elas também tenham com você. Assim fica muito mais leve e muito mais fácil viver!
A Barras de Access é uma terapia complementar que pode ser uma grande aliada para limpeza de crenças limitantes e para sairmos da polaridade, dos julgamentos baseados no que é certo ou errado, bom ou mau.
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