Preparar o corpo para a forte radiação solar ajuda a prevenir o aparecimento de doenças dermatológicas pelos doze meses do ano
“Pegar uma prainha para relaxar”; “praticar exercícios na orla”; “dar aquele mergulho gostoso na piscina”… O verão bate à porta e fica difícil rejeitar a companhia convidativa do sol. Entretanto, alguns cuidados devem ser adotados para que esta parceria seja saudável e prepare a pele para a chegada da estação.
Como vivemos em um país de clima tropical, os índices de temperatura ultrapassam 30 graus e exercem forte reação quando em contato com a pele. Por isso é preciso se precaver. Cuidado nunca é demais quando o assunto é saúde, e ao se tratar de uma parte do corpo humana tão exposta e delicada, a proteção não pode ser falha.
O personal trainer Rodrigo Piñeiro há três anos realiza aulas no calçadão da praia, onde a exposição ao sol é inevitável. “Aconselho meus alunos a utilizarem um fator mais forte do protetor solar, para que estejam protegidos da ação dos raios solares”, conta. Para aliviar o calor e hidratar, ele recomenda que os alunos bebam quantidades pequenas de água durante todo o treino. “Um copo de 100 mililitros a cada meia hora é o suficiente”, diz Rodrigo.
O treinamento realizado por Piñeiro dura os doze meses do ano, o que exige proteção constante da pele. No entanto, as oito semanas que antecedem o verão podem atenção especial, pois a radiação na primavera é mais forte que a emitida no inverno. Assim, a pele estará saudável e melhor preparada para receber os intensos raios solares do verão.
Ronise Damasceno, dermatologista do Hapvida Saúde, explica que a aplicação do protetor deve ser feita de 20 a 30 minutos antes da exposição ao sol, com reaplicação a cada três horas. Para pessoas de pele clara e crianças, a dica é utilizar bloqueador solar, por ter fator químico maior. “É importante lembrar que após o banho de mar o produto deve ser reaplicado, pois, contrário ao que vem na embalagem, ele sai na água”, ressalta.
A médica conta ainda que o que protege não é a quantidade do protetor ou bloqueador colocada no corpo, mas sim a manutenção periódica desta ação. Outro benefício é passar bastante creme hidratante na pele, principalmente nas áreas mais afetadas pelos raios solares.
“Enfermidades dermatológicas relacionadas ao sol são cumulativas, isto é, aparecem com o desgaste da pele ao passar dos anos”, conta Ronise. Casos de câncer de pele costumam partir desta premissa. Para aqueles que apresentam sinais recorrentes ou congênitos, nada de ficar de bobeira: queimadura solar e acne são as doenças mais comuns na estação mais quente do ano e podem ser evitadas com um bom acompanhamento profissional.
Por Assessoria