Pufe em casa: estilos e maneiras de usar o móvel em diferentes ambientes

Na sala de estar assinada pelas arquitetas do Studio Tan-gram, os pufes acompanham a mesma tonalidade dos sofás. O tamanho foi escolhido para não atrapalhar a circulação no ambiente l Foto: Estúdio São Paulo
Versátil, a peça é excelente para desempenhar múltiplas funções como assento extra aos convidados, apoio para os pés ou como mesinha de centro ou lateral para apoiar itens

Quem gosta de decorar a casa está sempre em busca de móveis e de outros objetos de decoração. Com tantas preocupações em otimizar, decorar e pensar no conforto, muitas pessoas acabam se esquecendo de itens ecléticos, que vão bem em qualquer ambiente e que podem ser facilmente achados nas lojas. É o caso do pufe: prático e multifuncional, suas dimensões e estrutura possibilitam o deslocamento ágil, de um cômodo para o outro, de acordo com as necessidades do morador.

Segundo a arquiteta Claudia Yamada, sócia de Monike Lafuente no Studio Tan-gram, o pufe pode ser empregado como banquinho, apoio de pé, quando não há sofá retrátil na sala, ou mesa de centro. “Ele é aquela peça que faltava para o nosso conforto quando assistimos TV”, exemplifica. “Sem contar que seu formato possibilita guardá-lo em diversos locais, como debaixo de uma mesinha, do rack da TV ou solto, no meio da sala”, complementa.

Além do estar e fora do óbvio

No layout quadrado da sala de estar, uma disposição generosa para a circulação dos moradores. Redondos, os pufes evocam um tom neutro – em contraponto ao roxo marcante do sofá em ‘L’ –, e auxilia no dia a dia do imóvel l Foto: Nathalie Artaxo

Engana-se quem pensa que lugar de pufe é somente na sala de estar. Com suas tantas utilidades, o móvel pode estar presente em um quarto de bebê, oferecendo suporte às pernas da mamãe enquanto amamenta na poltrona. Em um dormitório, é eficaz para ser o assento que acompanha a penteadeira e dar assistência no momento de vestir roupas e calçar sapatos. “Nesse caso, ele pode ficar tanto no quarto em si, quanto no closet”, discorre a arquiteta Monike. No home office, mais uma vez ele entra em cena para o descanso e pode ser acomodado facilmente na parte inferior da bancada e, no terraço, complementa os assentos. “Para não atrapalhar a circulação, sugerimos que sejam dispostos nas laterais”, indica.

No cantinho da varanda, o mix entre as poltronas, o banquinho e o pufe roxo | Foto: Studio São Paulo

Equilíbrio de elementos

De madeira, a peça faz as vezes de pufe, como também uma mesinha entre as duas poltronas | Foto: Nathalie Artaxo

Não há uma regra específica, mas a dupla do Studio Tan-gram declara a preferência por adotar o pufe em um tom diferente do sofá. “Como ele complementa bem como as almofadas e tapetes, se encaixa como aquele elemento que  oferece um toque de cor sem pesar”, discorre Claudia. Nesse caso, ela indica a preferência por sofás em tons neutros. “Outra possibilidade é realizar o inverso, deixando o sofá em destaque e acompanhado por um pufe mais suave, atuando como um contraponto”, sugere.

Dicas como inserir a peça nos ambientes

Com um estilo bem moderninho, os pufes desse apartamento dão um toque de cor e vida à sala. Laranjas e compactos, se ajustam à circulação estreita, bem como com a altura do sofá l Foto: Estúdio São Paulo

Depois de se revelar tão unânime no décor residencial, vem a dúvida: quantos pufes considerar em cada ambiente? De acordo com as arquitetas do Studio Tan-gram, a resposta depende do layout. Em uma sala ampla, a orientação pode ser pautada em considerar uma peça central maior, que pode ser aproveitada como banco ou mesinha. “Já em uma situação oposta, a dica é adquirir dois pufes pequenos. O importante é sempre avaliar o quesito proporcionalidade”, orienta Claudia. No que diz respeito às dimensões, a altura equiparada com o sofá ou das poltronas é recomendada para que os pufes possam fazer as vezes de banquinhos e mesinhas de centro. “E pensando no design, o estilo quadrado ou cubo traz um ar mais moderno e descolado”, aponta Monike.

Erros na composição com pufes

No dormitório de casal, a proposta do pufe é explorar múltiplas funções, que pode tanto figurar como a penteadeira ou ajudar na hora de calçar um sapato. Na decoração, o azul foi eleito como forma de explorar a cor no ambiente com base neutra l Foto: Estúdio São Paulo

De acordo com as arquitetas, os principais erros de décor são justamente focados na decisão pelo tamanho e na cor. “Na maioria das vezes, os moradores anseiam que um ambiente comporte mais coisas que suas medidas indicam. Além disso, o princípio da proporcionalidade precisa ser considerado, já que mobiliários grandes em cômodos pequenos ocupam espaço e transmitem a percepção de serem ainda menores”, comenta Claudia. “Com isso, atravancam a passagem, dificultam a locomoção e deixam a rotina no espaço apertada e desconfortável”, discorre Monike.

Outro ponto está relacionado ao desembolso financeiro. Com o intuito de economizar, muitas vezes o morador decide pela aquisição de cores que estão ‘mais em conta’. Cores intensas como o preto, branco ou o verde bandeira e o azul royal são belíssimas, mas muitas vezes o caminho é optar por tons mais suaves e acinzentados. “Gostamos muito da tranquilidade das cores goiaba e as nuances suaves do verde e do azul”, exemplificam.

Sobre Studio Tan-Gram

Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças geométricas capazes de formar até 5 mil formas diferentes. Inspirado nesta pluralidade, versatilidade e criatividade surgiu o nome do escritório, liderado pelas arquitetas Monike Lafuente e Claudia Yamada. A arquitetura que concebem e acreditam se estrutura na multiplicidade de soluções, adaptabilidade ao usuário-espaço e renovação de conhecimento contínua. São espaços desenvolvidos para o ser humano e, portanto, cada desafio traz uma solução individual.

www.studiotangram.com.br

@studio.tangram

Av. Onze de Junho, n 1070 – Cj. 609 – Vila Clementino, São Paulo – SP, 04041-004

(11) 5571-3304 (WhatsApp)

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