Falar de si mesma não é tarefa fácil, mas acredito que quando falamos sobre nós, as pessoas podem se identificar com a nossa história e de certa maneira se inspirar, encorajar com os nossos exemplos ou mesmo, não repetir os nossos erros!
Recomeçar aos 50 anos tem sido um processo cheio de descobertas e desafios. Nessa idade, geralmente já temos bastante experiência na carreira que seguimos e começamos a colher os frutos do nosso trabalho. Os filhos já estão encaminhados e você já começa a vislumbrar um futuro mais tranquilo.
Mas escolhi o inverso, o caminho mais desafiador, me redescobrir aos 50 anos. Porque também, é nesta idade que nossa vozinha interior começa a nos questionar sobre o que viemos fazer nessa vida, para que estamos aqui. E no meu caso, eu ainda não tinha essa resposta. Tinha aquela sensação de que queria fazer algo, que faltava alguma coisa na minha vida, mas não sabia exatamente o que. Nas sessões de coach e quando perguntava as outras pessoas – mas no que sou boa, o que eu faço bem? – as respostas já estavam ali, mas eu ainda não estava enxergando, não estava dando ouvidos a minha voz interior.
A minha alma já sabia, que o que me preenche, o que me faz feliz é poder ajudar, ouvir, aconselhar as pessoas, ajudá-las a se reconectarem com elas mesmas e com sua essência, a lidarem melhor com suas emoções e dores. Mas eu ainda precisava passar pelo meu próprio processo, o meu despertar, me autoconhecer melhor e me aceitar.
E esse processo começou quando retomei meus estudos de Florais e fiz o meu “Cura-te”. Quando resolvi olhar para dentro de mim mesma e deixar a minha essência falar mais alto, quando me reconectei comigo mesma. Um caminho sem volta. Porque quando descobrimos o nosso propósito de vida, o que viemos fazer neste mundo, não importa a idade, tudo começa a fazer sentido e se encaixar.
Os caminhos vão se abrindo, se revelando e você vai desabrochando. Encontra coragem pra recomeçar do zero, e a ir atrás dos seus sonhos.
Foi isso que eu fiz. Abri a Corpus Gratus em 2020 e desde então a jornada não tem sido nada fácil. Além de trabalhar com o que amo, atender e ajudar as pessoas, tive que me estruturar como empresa, e com isso desenvolver uma série de novas habilidades, novos relacionamentos, parcerias, fazer business plan, aprender a ser mais produtiva, priorizar e gerenciar meu tempo (ainda tenho muito a melhorar neste quesito), aprender sobre marketing digital e estar nas mídias sociais e muito mais! Tem sido um grande desafio, mas ao mesmo tempo, muito recompensador!
Acreditar que sou capaz, quebrar crenças que me limitavam, me expor a situações que me tiram da zona de conforto está valendo muito a pena, e com a maturidade dos 50 está sendo um verdadeiro renascer.
Mas o que me impulsiona a fazer tudo isso? O meu propósito, saber que com o meu trabalho posso alcançar e ajudar cada vez mais pessoas que precisam de uma mão, de um caminho, para que possam lidar melhor com suas dores da Alma e serem mais felizes.
Além da Corpus Gratus, outros desafios me parecem deliciosos, como ser colunista nesse portal. Uma novidade que me anima. Espero me conectar com outras mulheres e ajudar através do meu conteúdo.
Sou uma Analista de Sistemas que se descobriu Terapeuta Holística, aos 50 e poucos anos!!
Fundei a Corpus Gratus em 2020, em Amsterdam, e o que eu amo fazer é atender e acolher as pessoas. Poder ouví-las, mostrar um caminho, ajudá-las a se reconectarem com elas mesmas e serem mais felizes! E para isso, uso as terapias (Florais de Bach, Reiki, Barras de Acess e outras) como ferramentas de apoio.
Pisciana, com ascendente em câncer. No zodíaco chinês sou cavalo, cabra, coelho e galo, e o meu elemento também é água! Emotiva, eu??!!!