Hambúrgueres artesanais, cervejas especiais e ambiente com jeito de pub – tudo embalado por uma trilha sonora composta por muito rock alternativo, jazz e blues: esta é a irresistível combinação da mais nova hamburgueria da cidade, a Santo Burger. Instalada na Jatiúca, na Dr. Antonio Gomes de Barros, antiga Amélia Rosa, a casa aposta em um cardápio enxuto – mas certeiro – de hambúrgueres preparados com um mix de carnes bovinas, sempre moído no dia e nunca congelado, harmonizado com uma seleção de especial de dez cervejas como a alemã Weihnestephan (R$ 27,90) e as nacionais Cacildis (R$ 26,90) e Gordelícia (R$ 35,90).
São cinco opções de sanduíches, todos preparados em uma chapa char broiler, que confere à carne leve toque defumado: Santo Burger (burger de 180 gramas, cebola caramelizada, queijo cheddar e bacon, R$ 22), Divino (burger de 180 gramas, queijo prato e molho de tomate da casa, R$ 20), Aleluia (burger de 180 gramas, queijo gorgonzola e onion rings, R$ 22), Pecador (burger de 180 gramas pincelado no barbecue, geleia de bacon, queijo cheddar e cebola empanada, R$ 22) e Bendito Dog (linguiça de frango artesanal ou linguiça alemã levemente picante, cebola caramelizada, queijo cheddar, bacon crispy e maionese da casa, R$ 15), além de uma diferente criação a cada mês, vendida em edição limitada. Para petiscar, o menu traz ainda batatas rústicas com maionese da casa (R$ 15) e batatas fritas com cheddar e bacon (R$ 15).
Sobre o Santo Burger
Comandada pelo casal Henrique Amorim, administrador paulista que adotou Maceió para morar há cinco anos, e Érika Brêda, alagoana e designer de interiores (que assina, inclusive, a ambientação em estilo vintage da casa), a Santo Burger teve seu início, na verdade, há seis meses, em São Miguel dos Milagres, durante o último réveillon. “Quinze dias antes da virada do ano, aproveitei uma oportunidade de negócio e comprei um mercadinho de lá que havia acabado de fechar as portas”, conta Henrique. “Como meus hambúrgueres já faziam sucesso há um bom tempo entre os amigos, achei que poderia testar a aceitação deles entre o público que lotava Milagres no período de festas.”
Em exatos cinco dias, com a ajuda de amigos, móveis e objetos emprestados, o local foi transformado em uma despojada e simpática hamburgueria – que imediatamente caiu no gosto da clientela. Em uma semana, nada menos do que 1200 hambúrgueres saíram da chapa comandada por Henrique, enquanto Érika cuidava do atendimento e do caixa. “Foi uma prova de fogo, mas que nos deu confiança de que valia a pena seguir em frente”, diz. Encerrada a temporada, foi o momento de estudar a formatação do futuro negócio. “Fizemos cursos no Sebrae, viagens e muita pesquisa para chegar a este modelo”, conta Érika. “Queríamos oferecer à cidade uma proposta diferente para degustar bons hambúrgueres e cervejas, que proporcionasse mais conforto do que uma lanchonete tradicional e ao mesmo tempo tivesse o ambiente descontraído de um pub”, completa.