O empreendedorismo feminino é um conceito que vai muito além dos negócios criados e gerenciados por mulheres, pois representa bem a força feminina. Acreditando no potencial das mulheres alagoanas e na formação de um ecossistema no estado, o Sebrae Alagoas irá lançar em um evento on-line, na próxima quinta-feira (26), a partir das 19h, a Rede Feminina de Alagoas.
A proposta é reunir lideranças de grupos femininos locais para discutir sobre os benefícios de uma rede e desenvolver a cocriação da mesma. Deve-se para que ela se forme, se retroalimente e busque parcerias para suprir as necessidades e fortaleça as mulheres alagoanas. A programação trará momentos participativos e explicativos.
Outra ação dessa rede – que é inspirada em iniciativas do ecossistema de apoio às mulheres brasileiras – é mapear a atividade desses grupos, levantando cada coletivo de pessoas que se identificam com o gênero feminino e atuam em campos como o combate à violência e ao assédio, liderança e autoconhecimento, pesquisa, empregabilidade feminina, mulheres negras, mulheres corporativas e mulheres mães.
As interessadas podem contribuir preenchendo o formulário disponível no site https://bit.ly/RedeFemininaDeAlagoas, que também servirá para inscrições gratuitas das participantes no evento.
Uma das iniciativas que já fará parte da Rede Feminina é o Sebrae Delas, projeto idealizado para promover a capacitação de mulheres, melhorar a gestão através do conhecimento, ferramentas, inovação, rede de contato, mentorias e incentivo à autonomia para tomada de decisões.
A analista da Unidade de Soluções e Inovação (USI) do Sebrae Alagoas, Ana Madalena Sandes, destaca que a ideia da Rede Feminina de Alagoas não é somente discutir sobre empreendedorismo, mas fortalecer as mulheres e até resgatá-las de situações de violência e vulnerabilidade social, em alguns casos mais específicos.
“A proposta da Rede é tratar pautas não somente do empreendedorismo feminino, mas também criar uma rede onde as mulheres interajam e consigam conectar e se fortalecer. Essas redes se tornam cada vez mais necessárias, visto que, muitas vezes, o empreendedorismo pode tirar uma mulher de uma situação de violência doméstica”, destaca.
