As estudantes Samantha Mendonça e Taísa Tenório do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) em Palmeira dos Índios, inventaram um tijolo ecológico que possui um menor preço. A ideia foi da professora Sheila Marques. As alunas pensaram em utilizar as cinzas do bagaço da cana de açúcar.
Marques afirmou que com o percentual de cimento foi possível conseguir reduzir a introdução da cinza. O processo, segundo ela, foi de substituir o cimento pela cinza. Essa iniciativa barateou bastante o preço do tijolo. Enquanto o tijolo tradicional sai a trinta centavos, o solo cimento com cinza sai a seis centavos a unidade.
O tijolo ecológico ainda chega a ser três vezes mais resistente que o tradicional. Além disso, a fabricação dele causa menos impactos ao meio ambiente. Entretanto, até chegar ao resultado tão esperado as estudantes tiveram que fazer várias tentativas com muita dedicação.
Porém, utilizar a cinzas do bagaço da cana ainda não era suficiente. Por isso, foi preciso encontrar um tipo de solo que fosse apropriado. Elas tiveram que procurar e com muita persistência sem desistir.
Após muita procura foi encontrado o solo ideal em meio a movimentações de terra para construção de novas instalações, bem perto delas.
Ao contrário do tijolo tradicional, o tijolo ecológico não precisa ser queimado. Depois de pronto, ele é deixado em um local sem muita luminosidade e leva uma semana para secar por completo.
A pesquisa levou dois anos para ser concluída. Elas iram representar o Brasil em uma competição científica nos Estados Unidos. O tijolo ecológico ganhou o terceiro lugar na premiação e agora elas estão no processo para patentear a invenção.
Por Manuela Félix