Conhecida como tree hugging, silvoterapia ou arboterapia, abraçar árvores (ou estar presente em lugares arborizados) é mais uma prática simples, de baixo custo e significativa para o corpo, mente, emoções e energia. Em resposta aos desafios do isolamento e distanciamento social devido a COVID-19, países como a Islândia e Israel adotaram medidas e incentivaram a população sobre as vantagens de estar conectado com as árvores para sentir-se melhor. Mas, esse “banho florestal” (shinrin-yoku) faz parte do programa nacional de saúde desde 1982 no Japão, visando a redução da pressão arterial, melhoria na memória e concentração, e redução dos níveis de cortisol
Método científico reconhecido somente em 1927, a silvoterapia já era usada há seculos no tratamento e prevenção de doenças para pacientes que sofriam de pneumonia, asma, bronquite crônica, e eram aconselhados a passar algum tempo na floresta, ou ao menos nas proximidades delas. Respirar o ar nas florestas, bosques e parques é considerado um remédio realmente benéfico porque contém grandes quantidades de íons negativos de oxigênio, uma vez que ativa a circulação sanguínea, aumenta o número de células vermelhas do sangue, facilita a respiração em pacientes com doenças pulmonares crônicas, retarda o envelhecimento e ajuda no sono.
Estudos americanos e australianos sugerem que o abraço nas árvores e o banho florestal funcionam por causa de produtos químicos que as árvores emitem, fitoncidas, cujos podem ter efeitos fisiológicos que explicam por que abraçar árvores e “mergulhar” na natureza é tão benéfico para saúde. Outros têm mostrado os benefícios de uma exposição a espaços verdes minimizando o risco de morte e nascimento prematuro, diabetes tipo II, doenças cardíacas, hipertensão, depressão, ansiedade, estresse, e redução dos sintomas de TDAH em crianças. Além disso, comprovou-se também que pacientes hospitalares (tratamento e pós-cirurgias) com vista para árvores se recuperaram mais rapidamente e exigiram menos analgésicos do que aqueles sem árvores na visão durante o período.
Abaixo, listei 5 dicas de como você pode se beneficiar desta prática, independente de abraçá-las ou não:
- Plante uma ou mais árvores, ou cultive flores;
- Cerque-se de plantas em casa e no trabalho;
- Escolha rotas com mais árvores e espaços verdes;
- Assista programas com temas referentes à natureza;
- Sente-se debaixo de uma árvore e pratique mindfulness.
Por fim, e dentro deste contexto, vale a pena complementar a sua leitura com outra prática que pode ser associada a tree hugging, o grounding. Confere acessando aqui. Abrace mais árvores, liberte-se e seja feliz!
Profa Bru. Personal trainer, consultora esportiva e preparadora física específica para concursos (TAF). Formada em Educação Física (licenciatura plena) pela UFAL há 15 anos, é especialista em movimento humano, treino integrado, kettlebell, clubbell, levantamento olímpico, treinamento de força e emagrecimento para mulheres.
Dona de uma personalidade forte, além de esportista ligada nos 220v, é uma leonina espiritualista, amante da natureza, desbravadora de si, viajante nas horas vagas e que ainda se aventura como Terapeuta Quântica e Reikiana. Aho!