São Paulo, 18 de março de 2025 – A chegada do outono no Brasil, que em 2025 tem início no próximo dia 20, traz mudanças bruscas de temperatura e a redução da umidade do ar, criando condições ideais para a propagação de doenças respiratórias. Gripes, resfriados, crises de asma, rinite alérgica e o agravamento de problemas pulmonares crônicos se tornam mais frequentes, impactando principalmente idosos, crianças e pessoas com comorbidades. Especialistas alertam para a necessidade de reforçar os cuidados com a saúde e destacam a vacinação como medida essencial de prevenção.
Além do aumento da circulação de vírus e bactérias, o ar seco e a maior concentração de poluentes contribuem para o agravamento de quadros respiratórios. “A redução da umidade do ar e a exposição a agentes infecciosos elevam significativamente os riscos de infecções respiratórias. Além disso, com a queda das temperaturas, há mais tendência de permanecermos em ambientes fechados e pouco ventilados, facilitando a disseminação de vírus como o da gripe e o da Covid-19”, explica a Dra. Sandra Guimarães, pneumologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
A vacinação contra doenças respiratórias é uma das estratégias mais eficazes para reduzir a incidência de infecções e suas complicações, especialmente entre os grupos mais vulneráveis. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde reforça a necessidade de manter o calendário vacinal atualizado, com destaque para a imunização contra gripe, pneumonia e Covid-19. “A vacina contra a gripe reduz significativamente o risco de complicações graves e hospitalizações. Já a vacina pneumocócica previne casos mais severos de pneumonia, que podem ser fatais em pacientes vulneráveis”, destaca a Dra. Sandra.
A gripe, causada pelo vírus Influenza, tem diversos subtipos, como o H1N1 e o H3N2, que costumam circular com mais intensidade nessa época do ano. Os sintomas podem variar de quadros leves a graves, podendo levar à hospitalização e, em casos mais extremos, ao óbito. “A vacinação contra Influenza é fundamental para reduzir o impacto da gripe, especialmente em crianças pequenas, idosos e pessoas com condições médicas preexistentes”, acrescenta a pneumologista.
Com a continuidade da circulação do Coronavírus, a pneumologista também recomenda que a população elegível receba as doses de reforço da vacina contra a Covid-19. “O Coronavírus ainda representa riscos, principalmente para indivíduos com histórico de problemas respiratórios, por isso a vacinação contínua continua sendo essencial”, explica a médica.
É importante ficar atento as campanhas de imunização contra a gripe e outras doenças respiratórias, com distribuição gratuita das vacinas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A recomendação da especialista é que a população busque os postos de saúde antes do pico da sazonalidade, que normalmente ocorre no inverno, entre os meses de junho e setembro.
O Calendário Nacional de Vacinação de 2025, divulgado pelo Ministério da Saúde, já está disponível e inclui atualizações importantes para a imunização contra O Influenza e o reforço da vacina contra a Covid-19. A vacinação contra a gripe passou a fazer parte do calendário de rotina para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos, com doses disponíveis nas unidades de saúde a partir da segunda quinzena de março LINK.
“Quanto antes a imunização for realizada, maior será a proteção individual e coletiva. Não devemos esperar os sintomas aparecerem para tomar a vacina, pois a imunização é uma ferramenta preventiva, não curativa”, alerta a Dra. Sandra.
Embora a imunização seja fundamental, adotar medidas simples no dia a dia pode reduzir ainda mais o risco de doenças respiratórias durante o outono. Entre as principais recomendações estão manter os ambientes bem ventilados e evitar locais fechados com aglomerações, higienizar as mãos com frequência para evitar a transmissão de vírus e bactérias, hidratar-se adequadamente para manter as vias respiratórias protegidas, utilizar umidificadores de ar ou bacias com água para minimizar os efeitos do clima seco, proteger-se contra mudanças bruscas de temperatura com roupas adequadas, usar máscaras faciais ao apresentar sintomas gripais e procurar atendimento médico ao primeiro sinal de piora dos sintomas respiratórios.
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