Uma tendência cada vez mais forte, que fortalece a cultura e as raízes ancestrais. Assim é o conceito de moda afrofuturista, que tem aquecido a economia criativa em diversas comunidades espalhadas pelo país. Ele se refere a um movimento criado em 1994 nos Estados Unidos, que tem o propósito de fortalecer a identidade e os espaços dos negros em todo o mundo
Com uma mistura de elementos para resgatar e elevar a identidade, cultura, personagens, lutas e conquistas da história negra, a moda afrofuturista é mais um instrumento de empoderamento, o qual vem ganhando as ruas por meio do trabalho desenvolvido por micro e pequenas empresas e também startups, que encontraram neste recorte, um nicho de mercado interessante.
Localizada em Perus, na Grande São Paulo, uma das marcas de maior evidência neste segmento, é desenvolvida e comercializada pela AfroPerifa – Casa Preta. No entanto, outras marcas desenvolvidas sob esse conceito estão ganhando força, alcance e mercado em comunidades de outras grandes cidades brasileiras.
“É muito interessante perceber que esse conceito tem sido utilizado para gerar renda e estimular a economia por meio de startups e pequenas empresas, as quais encontraram na moda afrofuturista um nicho de mercado importante e que só tende a crescer”, analisa Werson Kaval, professor de MBA e Pós-Graduação nas áreas de Empreendedorismo, Inovação, Planejamento Estratégico e Gestão de Negócios/Startups do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco).